'Com o coração saindo pela boca', Pelé comanda a festa santista no Pacaembu

Reuters

Pelé e Muricy Ramalho comemoram juntos no gramado do título do Santos

A terceira vez que o Santos levantou o troféu da Copa Libertadores teve o mesmo protagonista das duas anteriores. Depois de assistir a partida dos camarotes, Pelé desceu ao gramado do Pacaembu e comandou boa parte da festa. Levou Muricy ao centro do campo para receber a ovação da torcida, beijou os jogadores um por um, entregou a Edu Dracena o troféu oferecido pelo patrocinador dele e da competição e esteve junto do capitão santista enquanto este levantava a taça verdadeira.

Ao falar com a imprensa, já com os olhos marejados, Pelé foi mais emotivo do que racional. "Essa coisa maravilhosa, essa coisa linda que vocês viram. Eu sou emotivo. Vocês nos acompanharam, viram a gente trabalhando com o pessoal, fui lá durante a semana falar com eles (jogadores). Estou com o coração saindo pela boca."

Entre o levantamento de uma ou outra taça, o capitão da equipe, Edu Dracena, deixou claro que não se contenta apenas com a Libertadores. Ele sempre quer mais.

"É um titulo importante pra todos os jogadores, para o clube, para esse grupo, que vai ficar para sempre na história. Estou aqui há um ano e oito meses e este é o quarto titulo. Mas eu sempre digo que o título mais importante é aquele que está por vir."

Campeão da Libertadores, o Santos está classificado para o Mundial de Clubes da Fifa, de 8 a 18 de dezembro, no Japão. Também já estão garantidos na competição o Barcelona, pela Europa, o Monterrey, do México, e o Auckland City, da Nova Zelândia. A competição terá ainda os campeões da Ásia, da África e o Japão, país anfitrião.